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A mostrar mensagens de março, 2015

O encanto de Cuca Roseta

Sábado, 21 de Março. Cuca Roseta entra em palco como se fosse a Primavera, amena e doce. À primeira canção, a fadista revela-se uma menina-mulher de voz melódica e cristalina. Num timbre infantil e um estilo muito próprio, interpreta temas seus e de outros grandes poetas: Amália, Vinicius, Rosa Lobato Faria… Sinto o fado na pele e arrepio-me muitas vezes. Apetece-me bater palmas com muita força e de pé. Apetece-me comprar o CD e continuar a ouvir em casa. Apetece-me dizer que o espectáculo no Auditório Municipal de Olhão foi muito bom. Entrei sem expectativas e saí impressionada. Nada me admira que a voz de Cuca tenha sido a escolhida para interpretar a versão portuguesa do tema do filme “Cinderela”. Ela tem toda a graciosidade e o encanto de uma princesa.  Ora oiçam

Reportagem # 37

Jornal "Dica da Semana", edição regional Algarve, 5 de Março de 2015

Serpentina

"Serpentina", Mário Zambujal, Clube do Autor Um romance breve e ligeiro, de enredo simples, escrito com a mestria de um senhor das letras. É assim este “Serpentina”, o último livro do escritor português Mário Zambujal, que acabo de ler. Não há nada de forçado ou artificial na escrita do autor. A sua linguagem tem a frescura de uma mente juvenil, trocando por miúdos os pensamentos mais complexos. De leitura rápida, em capítulos curtos, “Serpentina” narra as peripécias de Bruno Bracelim, um argumentista de séries televisivas “na demanda da bela sem senão”. Irá ele encontrar a mulher do rosto perfeito? Vale a pena ler para descobrir.    

“Para mim, és perfeita!”

O medo quase me travou. À última, estive para não ir. Temia o portão fechado, numa rejeição inventada à pressa. Sem avisares que me esperavas, receavas que eu já não fosse. Mas eu fui e tu estavas lá, de portas escancaradas, à minha espera. Debaixo do mesmo tecto enfim, deixámos o mundo lá fora e sorrimos. Do nosso olhar aceso, fez-se luz. Conversas iluminadas revelaram que sonhamos a cores o mesmo sonho. Um dia, ainda havemos de comer pipocas de pantufas e caminhar pela praia ao luar. Hoje, trocando beijos por palavras, disseste: “Para mim, és perfeita!”. E eu, de coração a galope, recebi esse teu presente, na esperança de desembrulhar o futuro.