Onde fica o teu monte das oliveiras? O teu oratório de agonias e prantos? O calvário onde morres todos os dias Antes da diária ressurreição? Diz-me, onde fica o teu refúgio sagrado? Onde o silêncio te habita No confortável embalo Do colo invisível que te purifica Onde aguardas vigilante O dia mais esperado? O momento do reencontro com a verdade da vida? Diz-me, onde choras e oras? Rogando que chegue o instante da harmoniosa eternidade O ponto de partida para a paz em liberdade
por Cláudia Sofia Sousa