Gostava de saber dizer tudo o que és e o que
significas para mim. Mas todas as palavras me parecem tão pequenas que te abreviam.
Ao olhar-te, neste amor crescente que só as mães conhecem, ainda me espanto com
a grandeza do milagre que fui capaz de gerar. Todos os dias me ajudas a revelar
o melhor de mim. Ensinas-me a paciência, ao ritmo das brincadeiras que nunca podem
esperar. És criança agora e tenho de aprender a respeitar esse tempo, efémero e
irrepetível, do qual vou ter tantas saudades. São as tuas prioridades que pautam
as minhas rotinas. São as tuas vontades que despertam a minha energia. Todos os
dias confirmo que para uma mãe não há limites de força e coragem. E quando me
sinto fraquejar, és o meu ombro e o meu colo e a mão que me resgata para a
vida. A paz do meu sono depende unicamente do doce respirar da tua pele. É
assim que me despeço dos dias. Inalo-te e adormeço feliz, há oito anos.
por Cláudia Sofia Sousa
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