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CRÓNICAS DA PANDEMIA - VII

Já nos habituámos a isto mas não queremos viver assim para sempre. Se era só um castigo para que nos portemos melhor, de agora em diante, já pode acabar, que nós prometemos cumprir. Ó vida, volta que estás perdoada e devolve-me os amigos e todos os abraços, as missas e as procissões, os jantares-convívio e as festas de aniversário, as reuniões de grupo e os festivais de música, do marisco, da sardinha, do caracol, da cerveja, do Pontal, ou whatever... Traz-me de volta o trabalho, a sério, que isto de brincar às empresas sem clientes à procura daquilo que temos para lhes vender é um tédio. De onde é que nasce o dinheiro? Boa! Com tanta reinvenção, vai na volta, é desta que vamos todos plantar árvores das patacas... Será que os chineses já inventaram isso? Vá lá, todo o veneno tem um antídoto. Quem se lembrou de magicar este vírus está de parabéns. Que ideia brilhante, resultou! Mas agora já chega de brincadeira que nós queremos viver. Libertem lá a porra da vacina que o pessoal está deserto para voltar a viajar e cumprimentar-se calorosamente nas ruas como manda a tradição.

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