Tudo é política e a política precisa de todos. Sobretudo daqueles que se julgam menos chamados e capacitados a participar. A política precisa da energia dos jovens, da polivalência das mulheres e da sabedoria dos idosos. Ao contrário do que muitos pensam, a política não é uma profissão restrita, é uma missão, por isso pode e deve ser abraçada por todos, em qualquer fase da vida.
A melhor forma de contribuir para a mudança é cada um de nós ser parte da mudança, denunciando as injustiças, apresentando ideias e propostas inovadoras, oferecendo o nosso tempo, energia e competências para implementar uma nova realidade social. Não é no café, no salão de cabeleireiro ou nas redes sociais que os problemas se resolvem. O burburinho espalha-se, no diz que disse, e rapidamente morre no esquecimento, adormecido por uma promessa vã ou uma alegria efémera.
Todos têm algo extremamente útil a dar, para que todos possamos melhor receber, numa medida mais justa e adequada. Esqueçam a ideia de que não percebem nada de política. Fazer as pazes com um colega com quem discordaram na escola já é política. Gerir o orçamento familiar também é política. Resolver com habilidade os desafios e conflitos do dia-a-dia, nada mais é senão política.
Por isso, nada receiem. Não esperem sentados pelas soluções que sempre tardam e sejam proativos. Unam as vossas ideias e vontades, num ativismo cívico ou partidário, e não cessem de lutar.
Nunca aceitem como perpétuo nenhum estado ou situação. Não acreditem no mito do sistema instalado contra o qual ninguém nada pode. Todos podemos, intervindo mais, participando mais, votando mais. Todos podemos, trocando a resignação pela ação.
Sim, tu que estás a ler estas palavras, não vires as costas e não finjas que não é nada contigo. Sejas quem fores, tenhas a idade que tiveres, saibas o que souberes, o teu contributo é útil, a política também precisa de ti!
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