Onde fica o teu monte das
oliveiras?
O teu oratório de agonias e
prantos?
O calvário onde morres todos
os dias
Antes da diária ressurreição?
Diz-me, onde fica o teu
refúgio sagrado?
Onde o silêncio te habita
No confortável embalo
Do colo invisível que te purifica
Onde aguardas vigilante
O dia mais esperado?
O momento do reencontro
com a verdade da vida?
Diz-me, onde choras e oras?
Rogando que chegue o instante
da harmoniosa eternidade
O ponto de partida para a paz
em liberdade
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