De repente, éramos só nós, à chuva, no meio da estrada. O tempo parou na hora certa dos encontros imprevistos. Pareceu-me ouvir música e o sapateado sorridente do Fred Astaire, quando te perguntei: Vieste dançar comigo à chuva? Não, vim beijar-te à chuva! Prolongou-se um silêncio. E quando voltámos a abrir os olhos, o céu era um arco-íris e nós o sol renascido da tempestade.
por Cláudia Sofia Sousa
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