A primeira impressão que tive da ilha da Madeira poderia muito bem ser resumida em três palavras: organização, perfeccionismo e excelência.
Os elogios não devem ser poupados quando são merecidos. E o povo madeirense merece-os todos, pelas mais variadas razões. A começar pela forma arrumada como as habitações se foram erguendo socalco sobre socalco, monte acima, compondo a enorme plateia do anfiteatro que se ergue sobre a baía do Funchal. Talhando pedra basáltica, ergueram casas, estradas, túneis e pontes. Não é de admirar por isso que a cidade esteja completamente recomposta das cheias que há seis meses varreram pessoas, casas, estradas, muros e tudo mais o que a força da água encontrou pela frente. A água mole tanto bateu na pedra dura que conseguiu provar que afinal quando pode até que fura... De cabeça erguida e mãos à obra, os madeirenses parecem não perder muito tempo a chorar. De olhos no futuro, focados no que é essencial, rapidamente deixaram afogar as mágoas na força da maré. Quem não soubesse o que se passou, nem suspeitaria de nada. Um muro rachado, um separador junto a uma calçada em reconstrução parecem cenários perfeitamente normais dentro do que estamos habituados a ver na nossa cidade, seja ela qual for. O essencial, o que salta à vista, está de cara lavada, imaculado para receber os milhares de turistas que aportam ou aterram na ilha, durante todo o ano.
O rigor da influência inglesa sente-se por aqui, até no facto de mesmo os mais velhos arranharem, de uma forma muito satisfatória, a língua mais falada pelos turistas. Na Madeira respira-se, além de ar puro, beleza, cor e magia. Em jeito de crítica construtiva, gostava de deixar expressa uma opinião muito pessoal. Vão desculpar-me a franqueza, mas eu que cresci na região mais turística de Portugal considero que o Algarve ainda tem muito a aprender com o turismo da Madeira.
Os elogios não devem ser poupados quando são merecidos. E o povo madeirense merece-os todos, pelas mais variadas razões. A começar pela forma arrumada como as habitações se foram erguendo socalco sobre socalco, monte acima, compondo a enorme plateia do anfiteatro que se ergue sobre a baía do Funchal. Talhando pedra basáltica, ergueram casas, estradas, túneis e pontes. Não é de admirar por isso que a cidade esteja completamente recomposta das cheias que há seis meses varreram pessoas, casas, estradas, muros e tudo mais o que a força da água encontrou pela frente. A água mole tanto bateu na pedra dura que conseguiu provar que afinal quando pode até que fura... De cabeça erguida e mãos à obra, os madeirenses parecem não perder muito tempo a chorar. De olhos no futuro, focados no que é essencial, rapidamente deixaram afogar as mágoas na força da maré. Quem não soubesse o que se passou, nem suspeitaria de nada. Um muro rachado, um separador junto a uma calçada em reconstrução parecem cenários perfeitamente normais dentro do que estamos habituados a ver na nossa cidade, seja ela qual for. O essencial, o que salta à vista, está de cara lavada, imaculado para receber os milhares de turistas que aportam ou aterram na ilha, durante todo o ano.
O rigor da influência inglesa sente-se por aqui, até no facto de mesmo os mais velhos arranharem, de uma forma muito satisfatória, a língua mais falada pelos turistas. Na Madeira respira-se, além de ar puro, beleza, cor e magia. Em jeito de crítica construtiva, gostava de deixar expressa uma opinião muito pessoal. Vão desculpar-me a franqueza, mas eu que cresci na região mais turística de Portugal considero que o Algarve ainda tem muito a aprender com o turismo da Madeira.
Boa tarde.
ResponderEliminarÉ sempre bom ouvir alguém dizer bem da nossa terra.
Gosto muito da minha ilha , e agora que estou em Lisboa sinto a falta da tal organização e limpeza nas estradas.
Fico contente por ouvir um "Continental" a dizer bem da Madeira , porque acho que a guerra entre os politicos não deveria passar para os habitantes.
Gostei muito do seu blogue e continue com os bons posts : )
Cumprimentos de um Madeirense
Pedro.
Pedro, muito obrigada pelo simpático comentário. Gostei tanto da Madeira que já regressei lá para um novo período de férias. É um dos locais mais agradáveis por onde já passei... e posso dizer que já viajei um bocadinho.
EliminarOs melhores cumprimentos de uma Continental para um Madeirense,
Cláudia