Andamos ocupados demais. Precisamos parar e olhar mais uns para os outros. Todos os dias nos nascem rugas sem que uma carícia as confirme. Não há dia que passe sem que, na imensidão imparável de objetivos e metas, haja um momento no qual nos sentimos irremediavelmente sós. Quantos dias terminamos sem um abraço, sem um desabafo chorado ao ombro, sem uma gargalhada coberta pelos lençóis? Precisamos parar mais, frente a frente, olhos nos olhos, mãos nas mãos, nariz na pele, ofegantes, boca a boca. Desvirtualizar a vida e voltarmos a ser, simplesmente, o que nascemos para ser: humanos.
por Cláudia Sofia Sousa
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