Cai um avião cheio de portugueses todos os dias. Há quem lhe chame pandemia.
De sol a sol, meter a cruz no papel é pretexto para desconfinar o corpo sem culpa, e as filas demoram-se no vagar para regressar a casa.
À noite, nas ruas da cidade fantasma já não se avista vivalma, e os votos seguem lacrados até ao juízo final.
Quem será o presidente deste povo que tanto chora?
Amanhã todos saberemos. Se o Marcelo que sucede a Marcelo é menos dos afetos e mais daquilo que é preciso.
Da coragem para endireitar o caminho esquerdo que tem entortado o futuro.
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