Dia após dia, neste lento riscar de calendário, reduzo-me ao essencial, porque tudo me sobra. Pão, saúde e até liberdade, neste dever de confinamento, por não estar presa a uma cama de hospital. A plenos pulmões inspiro, e toda uma bênção me atravessa o corpo, confirmando a gratidão de continuar aqui e agora, neste momento de inesperada realidade, ao qual hei-de sobreviver para contar.
por Cláudia Sofia Sousa
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