Todos te veem, e até fingem gostar de ti, mas ninguém repara na tua solidão. Espreitam o cintilar áureo dos teus dias, ignorando a escuridão do teu quarto. Ninguém imagina a profundidade da caverna dos teus medos, ninguém sabe onde escondes o baú dos teus segredos, ninguém sonha a lonjura do refúgio ermo dos teus sentimentos. Até que alguém ouse dar-te a mão, arriscando percorrer contigo os labirintos mais estreitos, com coragem para provar do melhor e do pior, até descobrir o teu ponto de equilíbrio e aí reconhecer o tanto que és.
por Cláudia Sofia Sousa
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