Confesso: Tenho medo do escuro. Só de pensar em apagar a luz, o sono foge. E sem pedir licença, o medo deita-se na cama comigo.
Descarado, sem vergonha, seduz-me com palavras meigas e lenta e silenciosamente vai-me penetrando. Contra a minha vontade.
Sinto-me violada. Ele vai entrando em mim e eu não quero. Mas, no entanto, deixo. Vou-me deixando consumir pelo medo.
Tento reagir. Apago a luz. Está tudo escuro. Vejo sombras, vultos. Sinto um bafo quente, oiço passos. Quem será? Tenho medo. Não vejo nada nem ninguém. Estou apavorada.
Luto, resisto. Não consigo. É mais forte do que eu. Acendo novamente a luz. O medo vence a batalha e sorri para mim. E eu, para não dar parte fraca, opto simplesmente pelo desprezo.
Fecho os olhos e adormeço. De luz acesa. Sempre. Sempre que me sinto só.
Descarado, sem vergonha, seduz-me com palavras meigas e lenta e silenciosamente vai-me penetrando. Contra a minha vontade.
Sinto-me violada. Ele vai entrando em mim e eu não quero. Mas, no entanto, deixo. Vou-me deixando consumir pelo medo.
Tento reagir. Apago a luz. Está tudo escuro. Vejo sombras, vultos. Sinto um bafo quente, oiço passos. Quem será? Tenho medo. Não vejo nada nem ninguém. Estou apavorada.
Luto, resisto. Não consigo. É mais forte do que eu. Acendo novamente a luz. O medo vence a batalha e sorri para mim. E eu, para não dar parte fraca, opto simplesmente pelo desprezo.
Fecho os olhos e adormeço. De luz acesa. Sempre. Sempre que me sinto só.
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