Explodem-nos cravos no coração, num
arrepio que antecede a lágrima, enquanto choramos em coro à janela o cântico da
liberdade. O hino de uma nação em prisão domiciliária faz eco na memória,
evocando pensamentos distantes. Entre a saudade do passado e a ânsia do futuro,
aqui estamos, prostrados, numa resignação confinada, de olhos postos num ecrã,
à espera que volte a ser Abril, à solta nas ruas.
por Cláudia Sofia Sousa
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